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Fonte: FipeZap |
Para Roberto Sérgio Ferreira, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-CE), o preço dos insumos utilizados na construção civil, a valorização dos terrenos e o custo da mão de obra são os principais fatores que explicam o aumento apontado pela pesquisa. “O preço dos terrenos fugiu do controle. Além disso, o aço e os custos com mão de obra tiveram alta acima da inflação, para citar só alguns exemplos”, enumera.
André Montenegro, vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon, aponta ainda o aumento de 9% na mão de obra e a variação do preço do cimento como um dos fatores que encareceu o metro quadrado. Apesar disso, o cenário é positivo para a construção civil. “O setor está aquecido. Vários empreendimentos estão sendo lançados e as obras de infraestrutura estão espalhadas”, analisa.
Montenegro aponta o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) e o Sistema de Custos Rodoviários (Sicro) como índices referenciais para o setor. “O Sinapi é utilizado pela Caixa como base de cálculo para obras de projetos como PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e do Minha Casa, Minha Vida”, afirma.
O Índice FipeZap é um indicador com abrangência nacional que acompanha os preços de venda e locação de imóveis. O índice é calculado com base nos anúncios publicados na página do ZAP Imóveis. A Fipe considera apenas os anúncios de apartamentos e leva em conta a localização, o número de dormitórios e a área útil das unidades.
As cidades pesquisadas são Rio de Janeiro, São Paulo, Niterói, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, São Caetano do Sul, Florianópolis, Porto Alegre, Santo André, Salvador, São Bernardo do Campo, Vitória, Curitiba e Vila Velha.
Artigo Original: O Povo